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Coração tão branco

by Javier Marías

Profusamente premiado e unanimemente aclamado pela crítica espanhola e internacional, é já um clássico da literatura contemporânea. Premio Nacional de la Crítica (Espanha) * IMPAC Dublin Award (Irlanda) * Prix l´Oeil et la Lettre (França) FORMATO DE BOLSO, NUMA EDIÇÃO CUIDADA COM CAPA DURA Durante um almoço de família, Teresa, acabada de regressar de lua-de-mel, vai à casa de banho, olha-se ao espelho, desabotoa a blusa e mata-se com um tiro no coração.Muitos anos depois, este segredo continua a fascinar Juan, cujo pai foi casado com Teresa antes de casar com a sua mãe. Jovem e recém-casado, e ainda pouco adaptado à mudança de estado civil, Juan procura descobrir o motivo por trás do suicídio de Teresa. Só uma pessoa sabe porque Teresa o fez, e guardou para si esse segredo obscuro durante muitos anos. À medida que procura saber mais, Juan sentirá um mal-estar crescente, uma sensação de «desastre iminente» em relação ao seu próprio casamento. A chave desse mal-estar, porém, pode estar no passado, uma vez que o pai haveria de se casar três vezes antes de ele poder nascer. Um romance hipnótico sobre o segredo, o dito e o não-dito, o casamento, a suspeita e a tentação. Uma história de corações brancos, que se vão tingindo e acabam por ser o que nunca quiseram ser. Os elogios da crítica: «O melhor e mais ambicioso romance de Marías.» — El País «Javier Marías escreve com elegância, astúcia e autêntico suspense. Apesardisso, é a profunda incerteza ontológica no centro da sua obra que a torna tão inquietante e verdadeira ao mesmo tempo.» — The Times Literary Supplement «Uma obra marcante de um verdadeiro artista.» — Le Monde «Tal como Javier Marías já nos habituou, as aventuras mais divertidas e apaixonantes acontecem em paralelo com as observações mais certeiras e intelectuais.» — Le Nouvel Observateur «Tão singular quanto brilhante... Um romance divertido e inteligente.» — The Washington Post «Assombrosamente hábil na construção dos romances, Marías tem um verdadeiro talentopara a construção da trama e para os inúmeros enredos das vidas interiores das suas personagens.» — Der Spiegel

Tu não és como as outras mães

by Angelika Schrobsdorff

Uma mãe diferente das outras mães.Uma vida maior que a vida.Um livro que não é como os outros livros. Um clássico do nosso tempo que conquistou mais de meio milhão de leitores na Europa. Enquanto jovem mulher, Else, uma menina mimada da burguesia de Berlim, fez duas promessas a si mesma: viver a vida intensamente e ter um filho de todos os homens que amasse. Tu não és como as outras mães é a história real dessa vida intensa, extravagante, inconformista que foi a de Else Kirschner, uma mulher verdadeiramente livre, e uma mãe diferente de todas as outras. Nascida na conservadora burguesia judia de Berlim, Else estava prometida para casar com um bom partido. Mas os encantos de um artista cristão - "o maior amor e pior partido da sua vida" - foram o trampolim que procurava para renunciar ao conforto da casa paterna e ser dona do seu destino num mundo cheio de promessa. Corriam os loucos anos vinte, dias efervescentes numa Berlim que parecia a capital do mundo, um tempo irrepetível de cultura, esplendor e liberdade. Else instalou-se no centro dessa boémia, incapaz de suspeitar que uma ameaça arrepiante cercava inexoravelmente a sua família. Quando as sombras do Nacional Socialismo tingiram a Europa de negro, Else, judia, teve de fugir com a família da cidade que tanto amava. No exílio, na Bulgária, tudo é miserável, tudo é muito pouco quando comparado com a primeira vida. Nessa segunda vida, Else arrepender-se-á de não ter protegido a família da calamidade, que se revela trágica para alguns. Esta é a história de uma vida maior que a vida, um retalho de História extraordinário. Quem nos conta a história é Angelika Schrobsdorff, importante escritora de origem alemã. Era filha de Else e demorou quinze anos a pôr no papel a história da mãe, sem sentimentalismo mas com o amor e a admiração inevitáveis, criando um pedaço de grande literatura, um clássico do nosso tempo. Os elogios da crítica:«A autora deste livro não poderia dar-lhe um título melhor. E pode-se acrescentar: você, leitor, leitora, nunca leu um livro como este. É um livro fascinante, avassalador, único.»Andrés Trapiello, El País «Uma experiência emocionante e inesquecível, Tu não és como as outras mães é uma dessas leituras viciantes que se fixa na nossa memória depois de nos ter conquistado as emoções com um festim de sinceridade envolto em literatura de altíssima qualidade.»Antonio J. Ubero, La Opinión «Um romance tremendamente importante, necessário e significativo.»Johannes Mario Simmel, Frankfurter Allgemeine Zeitung «Terminada a leitura, sentimos que avançámos quilómetros no conhecimento da História e da alma humana, como acontece na boa literatura.»Isabel Verdú, Heraldo de Aragón «Um retrato complexo,subtil, doloroso, mas tão comovente como as primeiras linhas que, no Dia da Mãe, um filho dedica à sua mãe numa folhinha pautada.»Luis Alemany, El Mundo «As observações sinceras e inteligentes de Schrobsdorff criam um retrato compassivo, mas nada sentimentalista, de uma mãe que, trágica e gloriosamente, não era como as outras mães.»Publishers Weekly «Um romance magnífico e torrencial.»Iñaki Ezkerra, El Correo «Um soberbo romance expressionista, que parece clássico mas não é. Tal como não o são as partituras de Mozart.»Robert Saladrigas, La Vanguardia «Um documento comovente sobre a Berlim de entre guerras que merece o enorme êxito que teve.»Le Nouvel Observateur «A literatura alemã tem na escritora Angelika Schrobsdorff uma das suas mais brilhantes representantes, possivelmente a mais interessante de todos neste momento, sobretudo pelo carácter extremamente pessoal dos seus livros, em especial e

Um copo de colera

by Raduan Nassar

Esta novela - tão erótica quanto feroz - explora a fronteira entre o desejo de dominar e a vontade de ser dominado, entre a paixão e a submissão, expondo as complexas entranhas do amor. <P><P> De tal forma tenso e vibrante, Um copo de cólera rapidamente se transformou numa obra de culto da língua portuguesa, confirmando Raduan Nassar como um dos mais marcantes escritores modernos do Brasil, ao lado de nomes como os de Clarice Lispector e Guimarães Rosa. A novela ganhou o Prémio Ficção da Associação Paulista de Críticos de Arte e foi finalista do Prémio Man Booker International, no mesmo ano em que o autor venceu o Prémio Camões pelo conjunto da sua obra.

Amanhã na batalha pensa em mim

by Javier Marías

Do incontornável Javier Marías, a história de um homem enredado num terrível segredo. Uma reflexão caprichosa sobre as questões que a todos nos consomem: a mentira e o segredo, o amor e o esquecimento, a esperança e a desilusão. Premio Fastenrath da Real Academia Espanhola Premio Internacional de Novela Rómulo Gallego * Prix Femina Étranger «Ninguém imagina que um dia possa ficar com uma morta nos braços, cujo rosto nunca mais verá, mas cujo nome recorda.» É precisamente isto que acontece ao narrador, Víctor Francés, guionista de televisão e escritor-fantasma. Recentemente divorciado, é convidado para jantar em casa de Marta Téllez, mulher casada, mãe de um menino de dois anos. O marido de Marta está de viagem e Víctor apercebe-se demasiado tarde da verdadeira intenção do convite. Terminado o jantar, beijam-se e passam ao quarto, têm a noite toda para si. Mas, subitamente, ainda «meio vestidos e meio despidos», a mulher começa a sentir-se mal e, minutos depois, morre na sua cama, em agonia. Às três da manhã, numa Madrid invernosa, num apartamento desconhecido, Víctor é forçado a lidar com o lastro da morte inesperada de uma mulher que mal conhecia. Que fazer com o corpo? Deve avisar o marido e as autoridades? Deve acordar o menino que dorme no seu quarto? Decide fugir. E depois daquela noite jamais voltará a ser o mesmo. Escondido de si próprio, pouco mais do que a sombra de um homem, vê-se enredado no labirinto de segredos da vida da quase-amante, um fantasma num mundo em que ninguém é quem parece. Javier Marías constrói uma intriga tão sedutora quanto um mistério policial, tão inquietante quanto uma tragédia clássica. Amanhã na batalha pensa em mim mostra-nos o outro lado da vida, a sua face oculta e dissimulada, desnudando a ilusória realidade em quevivemos mergulhados. Os elogios da crítica: «Amanhã na batalha pensa em mim é, sem sombra de dúvida, o mais belo livro escrito recentemente por um autor contemporâneo.»Pietro Citati, La Repubblica «Quem tiver a sorte de entrar nas páginas de Amanhã na batalha pensa em mim já não sairá. Um romance a não perder.» Corriere della Sera «Um romance deslumbrante... Javier Marías escreve com elegância, engenho e suspense magistrais.» The Times Literary Supplement «A narrativa flui como um thriller psicológico, com interlúdios cómicos e macabros; e o narrador manipula tudo como um mestre de ilusionismo e ambiguidade.» The Independent on Sunday «Uma história sedutora... Um thriller metafísico." The Observer «Um romance provocador e belissimamente escrito.» Booklist «Amanhã na batalha pensa em mim expõe a maturidade e a mestria deum romancista que criou um mundo próprio.»Süddeutsche Zeitung «Elegante, cerebral… Marías é um escritor de talento impressionante. A sua prosa é ambiciosa, irónica, filosófica e, acima de tudo, humana.»The New York Times «Marías utiliza a linguagem como um anatomista usa o bisturi, penetrando as sucessivas camadas de carne para expor os mais íntimos segredos da mais estranha das espécies: o ser humano.»W. G. Sebald

Para Onde Quer Que Vás, Aí Estarás

by Jon Kabat-Zinn

Um livro fundamental para sintonizar a mente com o coração, da autoria da maior referência na ciência do mindfulness. «Seja o que for que lhe tenha acontecido, já aconteceu. E a pergunta importante é: como lidar com isso? Por outras palavras: “Então, e agora?”» Publicado originalmente há mais de vinte anos, este continua a ser um dos mais importantes livros sobre o coração da meditação budista: prestar atenção de uma forma especial e objetiva no momento presente e sem julgar. O Dr. Jon Kabat-Zinn divide o livro em três partes: a conceptualização do mindfulness; a prática formal da meditação; e, finalmente, as aplicações na vida quotidiana.Nesta obra de referência são definidos mecanismos e exercícios de mindfulness que lhe permitirão gerir melhor comportamentos, pensamentos e emoções desafiantes no dia a dia. «Este livro brilha com uma requintada simplicidade e franqueza. Jon Kabat-Zinn é um dos melhores professores de mindfulness que alguma vez conhecerá.» Jack Kornfield, professor budista e autor bestseller internacional «Os historiadores do futuro podem bem concluir que a introdução da meditação no mundo ocidental é um dos acontecimentos mais importantes do século xx e que Jon Kabat-Zinn foi um dos seus mais eficazes apoiantes.» Roger Walsh, professor de Psiquiatria, Filosofia e Antropologia na Universidade da Califórnia em Irvine

Paraíso

by Abdulrazak Gurnah

Romance que projectou Abdulrazak Gurnah, Prémio Nobel de Literatura 2021, para o palco internacional, Paraíso (1994) descreve as feridas vivas de um continente em vésperas da Primeira Guerra Mundial através da história de um escravo. Nascido numa pequena povoação da África Oriental, Yusuf é vendido aos doze anos pelo seu pai ao rico comerciante Aziz, a quem se habituara a chamar tio. Na sua nova vida como escravo, Yusuf é chamado a participar numa perigosa expedição comercial ao interior do continente. Uma verdadeira viagem de iniciação pelo coração das trevas ao longo de uma paisagem bela e selvagem, que o levará a descobrir um território povoado por tribos hostis, africanos muçulmanos, comerciantes indianos e agricultores europeus, um paraíso ameaçado, em vésperas da Primeira Guerra Mundial. Aliando romance de formação, ficção histórica e literatura de viagens num mosaico de mitos, sonhos, tradições bíblicas e corânicas, Gurnah descreve as feridas vivas de um continente em vias de ser colonizado. Finalista do Booker Prize e do Whitbread Award, Paraíso (1994) foi o romance que projectou Abdulrazak Gurnah, Prémio Nobel de Literatura 2021, para o palco internacional e o consagrou como um dos grandes escritores da actualidade. «Um retrato evocativo de África à beira da mudança... Uma reflexão pungente sobre a natureza da liberdade e a perda da inocência para um menino e para um continente inteiro.» The New York Times Book Review «Gurnah entretece magistralmente os acontecimentos da vida de Yusuf com as forças históricas que vão transformando o continente, numa linguagem exuberante e sedutora que se deleita no seu poder de contar histórias.» Los Angeles Times «Vibrante e poderoso. Evoca a beleza natural edénica de um continente em vias de ser tomado por poderes europeus imperialistas.» Publishers Weekly «Um dos autores pós-coloniais de maior preeminência no mundo.» Comité do Prémio Nobel de Literatura

Ensaio Sobre a Cegueira (em português/en portugués)

by José Saramago

A blindness epidemic breaks out in the city. People of different social strata are sent together to an insane asylum under the surveillance of army soldiers. But not all are blind. One character hasn't lost his vision and guides the others to survival and hope. Within this epidemic one can see the inner self of people that otherwise would be hidden to the rest of us.

Dom Casmurro

by Machado Assis

"A palm tree, seeing me troubled and divining the cause, murmured in its branches that there was nothing wrong with fifteen-year old boys getting into corners with girls of fourteen; quite the contrary, youths of that age have no other function, and corners were made for that very purpose. It was an old palm-tree, and I believed in old palm-trees even more than in old books. Birds, butterflies, a cricket trying out its summer song, all the living things of the air were of the same opinion. " So begins this extraordinary love story between Bento and Capitu, childhood sweethearts who grow up next door to each other in Rio de Janeiro in the 1850s. Like other great nineteenth century novels--The Scarlet Letter, Anna Karenina, Madame Bovary--Machado de Assis's Dom Casmurro explores the themes of marriage and adultery. But what distinguishes Machado's novel from the realism of its contemporaries, and what makes it such a delightful discovery for English-speaking readers, is its eccentric and wildly unpredictable narrative style. Far from creating the illusion of an orderly fictional "reality," Dom Casmurro is told by a narrator who is disruptively self-conscious, deeply subjective, and prone to all manner of marvelous digression. As he recounts the events of his life from the vantage of a lonely old age, Bento continually interrupts his story to reflect on the writing of it: he examines the aptness of an image or analogy, considers cutting out certain scenes before taking the manuscript to the printer, and engages in a running, and often hilarious, dialogue with the reader. "If all this seems a little emphatic, irritating reader," he says, "it's because you have never combed a girl's hair, you've never put your adolescent hands on the young head of a nymph. . . " But the novel is more than a performance of stylistic acrobatics. It is an ironic critique of Catholicism, in which God appears as a kind of divine accountant whose ledgers may be balanced in devious as well as pious ways. It is also a story about love and its obstacles, about deception and self-deception, and about the failure of memory to make life's beginning fit neatly into its end. First published in 1900, Dom Casmurro is one of the great unrecognized classics of the turn of the century by one of Brazil's greatest writers. The popularity of Machado de Assis in Latin America has never been in doubt and now, with the acclaim of such critics and writers as Susan Sontag, John Barth, and Tony Tanner, his work is finally receiving the worldwide attention it deserves. Newly translated and edited by John Gledson, with an afterword by Joao Adolfo Hansen, this Library of Latin America edition is the only complete, unabridged, and annotated translation of the novel available. It offers English-speaking readers a literary genius of the rarest kind.

As partículas elementares

by Michel Houellebecq

Fenómeno literário sem precedentes, As partículas elementares foi o romance que catapultou Michel Houellebecq para a fama à escala planetária. INTERNATIONAL DUBLIN LITERARY AWARD PRIX NOVEMBRE MELHOR LIVRO DO ANO - LIRE Bruno e Michel são meios-irmãos. Foram abandonados pela mãe, que cristalizou nos anos sessenta, num mundo saturado de drogas e de amor livre. Bruno, o mais velho, é professor de Literatura, consumidor de pornografia, misógino, racista e promíscuo. Michel, biólogo e investigador, leva uma existência monástica, renunciou ao sexo e vive imerso na solidão do seu trabalho. A cada um deles é oferecida uma derradeira oportunidade de amor verdadeiro. A trama que se desenrola, contudo, é cáustica e imprevisível, ilustrando genialmente a crise afectiva e sexual da sociedade ocidental. Um romance desconcertante e demolidor, que mergulha de cabeça na realidade de uma geração derrotada e descreve a doença da vida contemporânea. Os elogios da crítica: «Uma obra de arte singular - irónica, inteligente, e tão perfeita e elegante como um exercício de geometria. […] Este romance deixou rasto assim que apareceu, reputado como um sucesso escandaloso e o maior fenómeno literário em França desde Camus.» The New York Times «Com este livro, o autor semeia o terror entre os bem-pensantes. O escândalo e o sucesso transformam-se na sua marca distintiva. A partir daqui, Houellebecq alcançou definitivamente a fama.»Le Figaro «Destemido, intenso e causticamente honesto… Divertido e capaz de transformar o modo como interpretamos aquilo que acontece na nossa própria vida. Não há muitos romances capazes disto.»Los Angeles Times «As partículas elementares é um genial romance filosófico, hipnotizante, da autoria de um escritor engenhoso e com notável capacidade de observação.»The Wall Street Journal «As personagens de As partículas elementares fazem parte de uma utopia distópica em que a pulsão sexual é tão questionada quanto procurada. Antevê-se uma nova sociedade, alheada do desejo, da culpa e dos laços que nos ligam à humanidade. É uma homenagem ao ser humano dos nossos dias, enquanto indivíduo que deseja, devido à capacidade de se sonhar a si mesmo como um ser diferente.» Marina Perezagua «ouellebecq antecipou a chegada da desumanização. Percebeu que o clima de liberdade em que vivemos não passa de mais uma exortação.» Yasmina Reza «O que me impede de ler os livros de Houellebecq […] é uma espécie de inveja. Não porque inveje o seu sucesso, mas porque ler esses livros […] obrigar-me-ia a contemplar quão excelsa pode ser uma obra e quão inferior é o meu trabalho.» Karl Ove Knausgård «Se há alguém hoje, na literatura mundial, que reflecte sobre a enorme transformação que está em curso sem que tenhamos recursos para a analisar, então é Houellebecq.» Emmanuel Carrère «Houellebecq continua a ser um dos pouquíssimos representantes daquilo a que outrora chamávamos literatura.»La Vanguardia «Michel Houellebecq pode bem ser o romancista mais interessante dos nossos tempos.»Evening Standard «Um autor de génio.» El Mundo

Manual para mulheres de limpeza

by Lucia Berlin

Depois de décadas sem o justo reconhecimento, Lucia Berlin é uma verdadeira revelação, reverenciada por leitores e críticos em todo o mundo. Um dos melhores livros do ano segundo os jornais The New York Times e The Guardian, venceu o California Book Award para Melhor Livro de Ficção e o Prémio Llibreter, em Espanha. Manual para mulheres de limpeza reúne o melhor da obra da lendária escritora norte-americana Lucia Berlin, comparada a escritores como Raymond Carver, Richard Yates, Marcel Proust e Tchékhov. Com um estilo muito próprio, Lucia Berlin faz eco da sua própria experiência - tão rica quanto turbulenta - e cria verdadeiros milagres a partir da vida de todos os dias. As suas histórias são pedaços de vidas convulsas. Sobre Manual para mulheres de limpeza: «As histórias de Lucia Berlin fazem-nos ficar maravilhados perante as contingências da nossa existência.» The New York Times «Uma força literária única e avassaladora.» Booklist «Lucia Berlin pode ser a melhor escritora de sempre.» Publishers Weekly «Quem ainda não teve a sorte de conhecer a escrita de Lucia Berlin que se prepare para um prazer extraordinário.» The Washington Post «Uma colectânea de histórias que afirma a autora como um enorme talento.» Kirkus Reviews «Parece que Berlin encontrou um espaço vazio na literatura e decidiu que seria ela a preenchê-lo, com tanta vida quanto fosse possível.» Chicago Tribune «Isto é escrita ao mais alto nível.» London Review of Books «Trata-se de um culto justificado... É um livro a que os leitores voltarão durante meses, anos, até décadas...» The Independent «A última sensação literária dos Estados Unidos é uma autora com vida de filme. A crítica e o público rendem-se à sua obra. Chegou finalmente a hora de Lucia Berlin.» El País «Um livro sumptuoso, recheado de maravilhas. Vale a pena tê-lo na mesinha-de-cabeceira e lê-lo lentamente, um conto de cada vez, apreciá-lo como uma coisa belíssima.» La Repubblica «Tem todos os ingredientes para se converter num livro de culto.» La Vanguardia

Os Suicidas

by Antonio di Benedetto

Romance que encerra a «Trilogia da Espera» — iniciada com Zama e continuada com O Silencieiro —, Os Suicidas, de Antonio Di Benedetto, prolonga, com a sua arte da precisão e da ironia, esse solilóquio narrativo que se propõe representar o mundo e a impossibilidade de nele viver, e que constitui um dos apogeus da Literatura do século XX. Um jornalista, figura egocêntrica, melancólica e pouco apreciada pelos demais, assíduo frequentador de cinemas e de encontros de boxe, é incumbido de escrever uma série de crónicas sobre os suicídios que têm ocorrido na cidade. Com Marcela, a fotógrafa, embrenha-se no seu trabalho de investigação, que tem tanto de policial como de ensaio antológico sobre esse acto misterioso e derradeiro, e acaba por se isolar quase masoquistamente na sua obsessão, com consequências para a sua vida familiar e amorosa: há mais de uma dezena de suicidas na família, incluindo o seu pai, que se matou aos trinta e três anos, idade que o protagonista está em vias de completar. À medida que a data fatídica se aproxima, uma questão torna-se premente: será o suicídio hereditário? «Leitor ardente de Dostoiévski, Di Benedetto sentiu-se naturalmente compelido a escrever sobre estados extremos — obsessão, delírio, agressão selvagem.» The New Yorker

Quincas Borba

by Machado De Assis

Along with The Posthumous Memoirs of Br's Cubas and Dom Casmurro, Quincas Borba is one of Machado de Assis' major works and indeed one of the major works of nineteenth-century fiction. With his uncannily postmodern sensibility, his delicious wit, and his keen insight into the political and social complexities of the Brazilian Empire, Machado opens a fascinating world to English-speaking readers. When the mad philosopher Quincas Borba dies, he leaves to his friend Rubiao the entirety of his wealth and property, with a single stipulation: Rubiao must take care of Quincas Borba's dog, who is also named Quincas Borba, and who may indeed have assumed the soul of the dead philosopher. Flush with his newfound wealth, Rubiao heads for Rio de Janeiro and plunges headlong into a world where fantasy and reality become increasingly difficult to keep separate. We encounter roses that speak to each other, discussing the character and actions of their owner, Sofia; even the stars above occasionally comment, sarcastically, on the humans below. When Rubiao falls in love with the wife of his best friend, we see adultery as yet another betrayal of reality. Rubiao's own hold on reality becomes ever more tenuous as he makes elaborate plans for his marriage, even though he has no bride, and fantasizes that he has become Napoleon III. The very nature of reality, the novel seems to be saying, is an agreed-upon fiction told by an unreliable narrator. Brilliantly translated by Gregory Rabassa, Quincas Borba is a masterful satire not only on life in Imperial Brazil but the human condition itself.

Manhã e Noite

by Jon Fosse

Um menino está prestes a nascer ― chamar-se-á Johannes como o avô e será pescador como o pai. Uma vida boa, é esse o desejo de quem o traz ao mundo, embora este seja um mundo duro, ruim e cruel. Um homem, velho e sozinho, morre ― chama-se Johannes e foi pescador. É o seu melhor amigo que o vem buscar rumo a esse destino onde não há corpos nem palavras, apenas tudo aquilo que se ama. Antes do regresso definitivo ao nada, Johannes revisita o museu da sua vida, longa, simples e quotidiana, confrontando-se paulatinamente com a morte num constante entrelaçamento de real e alucinação, passado e presente. Manhã e Noite é um romance sobre o maravilhoso sonho que é viver e a aceitação do ciclo natural das coisas. Numa linguagem poética e elíptica, inovadora e despojada, Jon Fosse condensa toda uma existência em dois momentos-chave, urdindo uma reflexão encantatória sobre o significado da vida, Deus e a morte.

Junto ao Mar

by Abdulrazak Gurnah

Prémio Nobel de Literatura 2021 Um romance magistral sobre exílio, memória, amor e traição, sob o pano de fundo da História e das relações tensas entre África e a Europa. Fugindo de uma paradisíaca ilha de Zanzibar em plena revolução, Saleh Omar aterra no Aeroporto de Gatwick como requerente de asilo político, afirmando não saber inglês. Consigo traz apenas uma caixa de mogno contendo o mais requintado incenso e um passaporte falso. Para comunicar com ele, os serviços sociais recorrem ao seu conterrâneo Latif Mahmud, também ele exilado em Inglaterra. Quando os dois homens se encontram numa pequena cidade junto ao mar, este último acusa o primeiro de roubar a identidade do seu pai e de ser o responsável pela ruína da sua família. Será apenas o começo de uma longa história com duas versões diferentes, que liga os seus passados turbulentos durante e após a revolução, num ajuste final de contas. Romance magistral sobre a perda e a busca de identidade em terra de exílio, Junto ao Mar é uma história sobre honra, traição e redenção, que convida o leitor a redescobrir a história da África pós-colonial e os mitos do oceano Índico que brotam da memória colectiva. «Um romance com ecos das narrativas intrincadas de As Mil e Uma Noites (...) Uma espécie de beleza.» José Mário Silva, Expresso «A dedicação de Gurnah à verdade e a sua aversão à simplificação são admiráveis.» Comité do Nobel de Literatura «Um romance envolvente, repleto de observações oportunas sobre o racismo, o imperialismo e o desconhecimento das realidades africanas.» The New York Times «Gurnah é um contador de histórias exímio.» Financial Times «Quase não ousamos respirar com medo de quebrar o encanto da leitura.» Times

Plataforma

by Michel Houellebecq

O romance que abalou França pela visão provocadora do cinismo e do desamor a que chegou a sociedade ocidental. Plano Nacional de Leitura Literatura - Maiores de 18 anosMichel é um funcionário público parisiense, solteiro, quarentão, cínico e apático. A morte do pai converte-o, do dia para a noite, em herdeiro de uma fortuna que lhe permitirá viver comodamente sem precisar de trabalhar. Decide então partir de férias para a Tailândia, empenhado em esquecer tudo e mergulhar numa miríade de prazeres exóticos. No oásis mundial do turismo sexual, conhece Valérie, quadro de uma agência de viagens. É uma mulher capaz de sentir prazer, não tem pudor de viver os seus desejos, e Michel vive com ela uma relação de imprevista intensidade. Regressado a Paris, decide criar com Valérie uma rede mundial de colónias de férias em que o sexo livre seja o lema, e o corpo a moeda de troca. O sucesso é imediato. Mas a tragédia está a um passo de distância. Neste seu terceiro romance, Michel Houellebecq, autor incontornável das letras francesas, faz uma reflexão implacável sobre a hipocrisia e a pretensa superioridade da civilização ocidental, com os seus seres desencantados e perversos. Um livro tão amargo quanto pertido, que releva o lugar do escritor francês como um dos mais lúcidos pensadores do nosso tempo. Os elogios da crítica: «Na medida em que o romance previu os acontecimentos do 11 de Setembro de 2001, e os ataques terroristas a turistas em Bali, o aviso de Houellebecq é tão poderoso quanto o seu cinismo. (…) São textos como este que fazem de Houellebecq tema de conversa, agente provocador e messias selvagem.»Janet Maslin, The New York Times«Plataforma é o romance para ler se quiser compreender a França que não se resume à elite liberal, cujas frustrações e preconceitos a extrema-direita pôde explorar.»Salman Rushdie, The Guardian «Houellebecq antecipou a chegada da desumanização. Percebeu que o clima de liberdade em que vivemos não passa de mais uma exortação.» Yasmina Reza «Houellebecq tem a capacidade de transformar lugares-comuns em perfeitas comédias.» Sunday Telegraph «Houellebecq continua a ser um valor seguro, porventura um dos pouquíssimos representantes daquilo a que outrora chamávamos literatura.» La Vanguardia «Michel Houellebecq pode bem ser o romancista mais interessante dos nossos tempos.» Evening Standard «O que me impede de ler os livros de Houellebecq e ver os filmes de Lars Von Trier é uma espécie de inveja. Não porque inveje o seu sucesso, mas porque ler esses livros ou ver esses filmes obrigar-me-ia a contemplar o quão excelsa pode ser uma obra e o quão inferior é o meu trabalho.» Kark Ove Knausgård «Houellebecq conseguiu mais uma vez. Tem um olfacto indiscutível para captar aquilo a que os alemães chamam o zeitgeist: o espírito dos tempos.»El País «Houellebecq é um autor de génio.» El Mundo «Está entre os melhores romancistas contemporâneos e é um dos poucos que arrisca perscrutar com previsão cirúrgica o desaire global em que estamos imersos.»Io Donna «Entre, caro leitor, na escuridão da terra de amanhã e empreenda a viagem rumo ao fim da noite.» Der Spiegel

A Honra Perdida de Katharina Blum

by Heinrich Böll

Obra célebre de Heinrich Böll, Prémio Nobel de Literatura, A Honra Perdida de Katharina Blum (1974) é uma história de amor e um escrito polémico sobre a violência de cabeçalhos numa sociedade alemã em convulsão. Descrito não como um romance, e muito menos «um romance sobre terroristas», A Honra Perdida de Katharina Blum é antes, segundo o próprio autor, «um panfleto disfarçado de narrativa, um escrito polémico», ou, muito simplesmente, «uma história de amor», que opõe uma boa rapariga, uma simples e honesta empregada doméstica que se apaixona casualmente por um homem procurado pela Polícia, a um poderoso jornal sensacionalista: vendo-se arrastada para o centro de uma campanha difamatória, e perante a «violência dos cabeçalhos» e a total destruição da sua vida privada, Katharina Blum é forçada a ir até às últimas consequências para defender a sua honra e dignidade. Retrato ferozmente crítico de uma sociedade alemã dividida e em convulsão, A Honra Perdida de Katharina Blum foi originalmente publicado em 1974 e adaptado ao cinema no ano seguinte, tornando-se um dos livros mais célebres do Prémio Nobel Heinrich Böll, bem como da literatura europeia do pós-guerra. Edição que inclui um posfácio do autor. «Uma maravilha de concisão e ironia.» Sunday Telegraph «Heinrich Böll distorce as falsas verdades à maneira de um fascismo que imaginávamos esquecido.» L'Humanité

O mal sobre a terra: História do grande terramoto de Lisboa

by Mary del Priore

«UM LIVRO ADMIRÁVEL.» MIGUEL REAL Uma viagem inédita à Lisboa de 1755 e a um dos momentos mais marcantes da modernidade - o grande terramoto de Lisboa de 1755. O acontecimento que mudou o mundo. «O melhor livro em língua portuguesa sobre o terramoto de Lisboa.» Miguel Real O grande terramoto de 1755, em Lisboa, não alterou apenas a aparência da, à época, capital do império português. Este fenómeno brutal da natureza alterou, também, a natureza e a dimensão da relação do homem com o Céu e a Terra. Mais, expôs impiedosamente as tensões que, à vez, alimentavam e minavam a sociedade portuguesa da altura. O fatídico 1. º de Novembro de 1755, dia de Todos os Santos, constitui um dos mais terríficos e fascinantes acontecimentos de todo o século XVIII. A devastação da cidade de Lisboa, a perda de incontáveis vidas, a surpresa e o horror da destruição pelo abalo, primeiro, pela água, depois, e, por fim, pelo fogo, impuseram a subversão da ordem vigente e abriram a porta a fantasmas que povoavam os imaginários mais apocalípticos da época, a começar pela mudança. Com efeito, depois do terramoto, muito, se não tudo, mudaria. Se Voltaire e Kant dedicaram parte do seu pensamento e escritos a este acontecimento, tal não é menos verdade para inúmeros outros, mais ou menos anónimos, que, tendo vivido o horror e o trauma in loco e sobrevivido para contar, deixaram o seu testemunho sob a forma de cartas, poemas e memórias. Foram estes os documentos que Mary del Priore, reputada historiadora brasileira, leu e releu, analisou e esmiuçou, na bem-sucedida empresa de reconstituir a sociedade, a economia, a geografia e, mais importante, a psique lisboeta antes, durante e depois do terramoto. O resultado é uma obra de enorme sensibilidade e pormenor onde nada é deixado ao acaso e que oferece ao leitor uma viagem inédita e de grande cinematografia à Lisboa de 1755 e a um dos momentos mais marcantes da modernidade.

O Teu Rosto Amanhã I: Febre e Lança

by Javier Marías

«Uma pessoa nunca devia contar nada», começa por dizer o narrador desta história: Jaime ou Jacobo ou Jacques Deza. E, no entanto, a sua tarefa vai ser precisamente a de contar: contar tudo, até mesmo o que ainda não aconteceu. <P><P>O protagonista deixa Madrid e regressa a Inglaterra, em cuja Universidade de Oxford tinha leccionado muitos anos antes, o que lhe convém até por razões pessoais, para se afastar da ex-mulher e dos filhos. É aí que reencontra Sir Peter Wheeler, um velho professor reformado «com demasiadas recordações», e descobre pertencer a um reduzido grupo de pessoas que possuem um raro «dom», ou uma maldição: o de ler as consciências e antever o que as pessoas farão no futuro, o de saber quem será leal e quem entrará na trincheira dos traidores, o de ver hoje como serão os rostos de amanhã. É então contratado por um grupo obscuro, associado aos Serviços Secretos britânicos, e será chamado a opinar sobre todo o tipo de pessoas, desde políticos e celebridades a cidadãos comuns. <P><P>Entre a intimidade do casamento de Deza e as traições mortais da Guerra Civil Espanhola, Javier Marías tece uma história densa e apaixonante, que nada fica a dever aos melhores romances de espionagem. Pelo caminho, como no conjunto da sua obra, tece uma reflexão extraordinária sobre a natureza humana. Até que ponto podemos conhecer realmente os outros? E seremos capazes, nesse intento, de nos salvar da febre e da dor?

Pão com fiambre

by Charles Bukowski

Um dos livros mais relevantes de Bukowski, o grande retratista americano da vida marginal. «Que desgastantes foram aqueles anos - ter a necessidade e o desejo de viver e não ter a capacidade.» Naquele que é amplamente considerado o melhor de todos os seus romances, Charles Bukowski descreve os longos e amargos anos de uma juventude vivida à margem, através da voz inconfundível de Henry Chinaski, o seu famoso alter-ego. Da infância triste e isolada na Alemanha, marcada por um pai violento, à adolescência embriagada por borbulhas, álcool, mulheres e literatura, Bukowski empresta a sua voz crua e impenitente para descrever como foi tornar-se adulto numa América marcada pelo desespero da Grande Depressão. Publicado pela primeira vez em 1982, o parcialmente autobiográfico mas absolutamente cómico, trágico e nostálgico Pão com fiambre tornou-se, quase de imediato, um clássico da literatura americana contemporânea. Poeta dos esquecidos, dos ostracizados e dos marginalizados, Bukowski revela-se, a cada livro, como um dos escritores mais admiravelmente humanistas do século XX. Sobre Pão com fiambre:«Uma das obras-primas do romance norte-americano.»The New York Times «Obsceno, mas lírico, por vezes hilariante, apesar de abissalmente triste.»San Francisco Chronicle «Nas suas respectivas gerações, Wordsworth, Whitman, William Carlos Williams e os Beats aproximaram a poesia de uma linguagem mais natural. Bukowski foi ainda mais longe.»Los Angeles Times Book Review «Numa época de conformidade, Bukowski escreveu sobre aqueles que ninguém quer ser: os feios, egoístas, solitários e loucos.»The Observer «Por vezes divertida e sempre triste, a escrita de Pão com fiambre é admiravelmente dura, despojada e vívida.»Times Literary Supplement «Reflexivo, humano, uma leitura tremendamente evocativa e envolvente.»The Times «Forte e, sempre que possível, muito divertido.»The Sunday Telegraph «Um relato mordaz de uma infância e adolescência, de uma vida de torpeza, dor, fuga, álcool e solidão. Muitas vezes, diverte-nos. Outras, perturba-nos. Pão com fiambre é um livro forte.»Roddy Doyle «O que acontece com Bukowski é que, quando lemos o que tem para dizer, ele tem razão.»Sean Penn «Há uma aspereza muito real nas personagens dos romances de Bukowski.»The New York Times Review of Books «Um laureado da vida marginal americana.»Time

Budapeste

by Chico Buarque

CHICO BUARQUE - PRÉMIO CAMÕES 2019 O terceiro romance de Chico Buarque recebeu o Prémio Jabuti de Melhor Romance e foi adaptado ao cinema. José Costa é um ghost-writer de talento fora do comum. Ao serviço da Agência Cultural Cunha & Costa, escreve a pedido e sempre anónimo: cartas, artigos, discursos ou livros para terceiros. Ao terminar uma biografia romanceada encomendada por um bizarro executivo alemão, vê-se perante um dilema criativo, seduzido pelo desafio de escrever por fim "alta literatura". No regresso de um congresso de escritores anónimos, Costa vê-se obrigado a fazer escala em Budapeste, cidade que imagina cinzenta e encontra amarela, e que o enfeitiça com o seu idioma. Essa paragem imprevista vai colocá-lo num impasse existencial, emparedado entre duas vidas, dividido entre duas cidades, duas línguas, dois livros, duas mulheres. Combinando profundidade e sentido de humor, o terceiro romance de Chico Buarque ganhou o Prémio Jabuti em 2003 e o IV Prémio Passo Fundo Zaffari e Bourbon de Literatura, em 2005. «Talvez o mais belo dos três livros da maturidade de Chico, Budapeste é um labirinto de espelhos que afinal se resolve, não na trama, mas nas palavras, como os poemas.»Caetano Veloso, O Globo «Chico Buarque ousou muito, escreveu cruzando um abismo sobre um arame e chegou ao outro lado. Ao lado onde se encontram os trabalhos executados com mestria, a da linguagem, a da construção narrativa, a do simples fazer. Não creio enganar-me dizendo que algo novo aconteceu no Brasil com este livro.»José Saramago, Folha de S.Paulo «O livro de Chico é uma vertigem. Você é sugado pela primeira linha e levado ao estilo falso-leve, a prosa depurada e a construção engenhosa até sair no fim lamentando que não haja mais, assombrado pelo sortilégio deste mestre de juntar palavras. Literalmente assombrado.»Luis Fernando Verísssimo, O Globo «Tecnicamente, Budapeste é um romance do duplo, tema clássico na literatura ocidental desde que a identidade do sujeito tornou-se problema e enigma. A questão desfila nas narrativas do século XIX, através dos motivos da sombra, do sósia, da máscara, do espelho, e evolui para a indagação dessa esfinge impenetrável e desencantada que é a própria pessoa como persona e ninguém.» José Miguel Wisnik

Anoitecer no Paraíso

by Lucia Berlin

Depois de Manual para mulheres de limpeza, chegam novas histórias de Lucia Berlin, uma das mais importantes redescobertas literárias dos últimos anos. Há um par de anos, o panorama literário mundial foi sacudido por uma colectânea de contos de uma escritora desaparecida e quase esquecida. Era Manual para mulheres de limpeza. A autora, Lucia Berlin, conquistou então o lugar que justamente lhe deveria ter pertencido antes: colocando-se entre os favoritos da crítica e dos leitores e ganhando comparações a Raymond Carver, Alice Munro, Anton Chekhov, Charles Bukowski. A singular capacidade de Berlin para representar a beleza e a dor da rotina, a sua desarmante honestidade, o seu irresistível magnetismo, a sua subtil mas inquietante melancolia, as suas personagens tão próximas da vida. Tudo isto se encontra com grande intensidade em Anoitecer no paraíso,uma colectânea que é um deleite para os todos os leitores que se apaixonaram por Lucia Berlin ou um convite aos que ainda não o fizeram. Do Texas ao Chile, do México a Nova Iorque, Lucia Berlin vislumbra beleza nos lugares mais sombrios e pressente escuridão quando tudo parece ser cristalino. Volume indispensável da obra de Lucia Berlin, Anoitecer no paraíso foi preparado pelo filho da autora, e está recheado de pequenos tesouros da literatura, inéditos em português. Os elogios da crítica: «Não fica em nada atrás de Manual para mulheres de limpeza. São histórias sedutoras, fulgurantes, histórias muito próximas da vida da autora, nas personagens, nos lugares e nas situações, inspiradas pela sua biografia atribulada. (#) Nenhum autor desaparecido ganha tanta vida na página como Berlin: divertida, negra, e tão apaixonada pelo mundo.»Kirkus Reviews «Não há sentidos nem emoções em sossego quando se lê Lucia Berlin. (...) Tudo é acção, tumulto, respiração a todos os ritmos na escrita desta mulher nómada que morreu demasiado longe do lugar onde merecia estar quando se fala de literatura.»Isabel Lucas, Público «Lucia Berlin ergueu-se com este livro ao Olimpo das letras americanas. (...) Para Lucia Berlin, a vida é como é, e ela conta-a com crueza e nitidez, com observações atentas, inusitadas, minúcias que não se inventam, e uma linguagem conversada, inesperada, natural.»Pedro Mexia, Expresso «Ser comparada a escritores como Raymond Carver ou Tchékhov é um elogio e sinal do talento de Berlin, mas ela é única e, em alguns momentos, superior a qualquer um deles.»Helena Carneiro, Observador «As histórias de Lucia Berlin fazem-nos ficar maravilhados perante as contingências da nossa existência.»The New York Times «Uma força literária única e avassaladora.»Booklist «Lucia Berlin pode ser a melhor escritora de sempre.»Publishers Weekly «Quem ainda não teve a sorte de conhecer a escrita de Lucia Berlin que se prepare para um prazer extraordinário.»The Washington Post

Becoming: A minha história para jovens leitores

by Michelle Obama

Nesta nova edição de Becoming – A minha história, Michelle Obama conta toda a sua história às novas gerações, com a honestidade, o humor e a simplicidade que a distinguem. Ao partilhar as suas alegrias e triunfos, bem como as dificuldades, tristezas e desafios que encontrou pelo caminho, Michelle Obama convida os jovens leitores a refletir sobre quem são e que história querem escrever para si mesmos. Michelle Robinson nasceu na zona sul de Chicago. Apesar das suas origens humildes, viria a tornar-se Michelle Obama, a inspiradora e poderosa primeira-dama dos Estados Unidos. Com o seu marido, Barack Obama, eleito o quadragésimo quarto presidente, seriam a primeira família negra na Casa Branca e serviriam o país por dois mandatos. Michelle cresceu num apartamento no andar superior da casa da sua tia-avó, onde partilhava o quarto com o irmão mais velho, Craig. Os pais, Fraser e Marian, inundaram-nos de amor e energia. O pai, que Michelle adorava, ensinou-os a trabalhar arduamente, a cumprir a sua palavra e a não esquecer de rir. A mãe ajudou-os a pensar pela própria cabeça, usar a sua voz e não ter medo. Mas a vida não tardou a levá-la para longe da casa da família. Com determinação, planos cuidadosamente traçados e ambição de ir longe, Michelle estava ansiosa por expandir a esfera da sua vida para fora da escola em Chicago. Foi estudar para a Universidade de Princeton, onde aprendeu o que era ser a única mulher negra na sala. Mais tarde, entrou na Faculdade de Direito de Harvard e, depois de se formar, voltou para Chicago, onde se tornou uma influente advogada. No entanto, os seus planos mudaram quando conheceu e se apaixonou por Barack Obama. Decidida a encontrar o equilíbrio entre o trabalho, o casamento e o desafio deser mãe de duas filhas, Michelle Obama descreve a sua viragem para a vida política e o impacto que teve na família a ascensão política do marido e a campanha para a presidência. Ao mesmo tempo que partilha o glamour dos vestidos de baile e das viagens pelo mundo, relata a dificuldade de confortar famílias que sofreram tragédias. No seu tempo como primeira-dama, conseguiu estar presente nas competições de natação das filhas e assistir a peças de teatro nas suas escolas sem chamar a atenção, enquanto lançava e defendia variadíssimas iniciativas, sobretudo as dedicadas às crianças. Acima de tudo, este livro é o relato honesto e fascinante da vida de Michelle Obama, que se tem dedicado a inspirar pelo exemplo as novas gerações. Nele, Michelle Obama partilha a sua crença no poder dos jovens para se ajudarem a si mesmos e uns aos outros, venham de onde vierem. E reforça a ideia de que ninguém é perfeito. O que verdadeiramente importa é o processo de nos tornarmos no que queremos ser, porque encontrar a nossa própria história é um caminho em constante evolução, e o mais importante da nossa vida. Com este testemunho corajoso da sua própria história, Michelle Obama lança um desafio aos jovens leitores: «Quem és tu e quem queres vir a ser?»

Lugar Marcado

by Tabish Khair

O passado, o presente e a incerteza do futuro, entrelaçados no interior de uma camioneta, são passageiros a caminho de um destino que todos sabem ser transitório, mas que poderia ser também final. É um deambular de pensamentos, de impressões e de situações que variam entre o cómico, o trivial e o trágico -- todo o leque de emoções da humanidade. É uma viagem através das várias dimensões da alma, que se desenrola numa geografia em movimento e em mudança. Lugar Marcado não é apenas um romance metafórico, é também um retrato perspicaz das tensões, contradições e conflitos da Índia moderna e do nosso mundo atual. Lugar Marcado coloca o leitor em movimento, obriga-o a olhar através da janela e a contemplar o mundo tal como este é visto através do seu reflexo poeirento.

O teu rostro amanha II

by Javier Marías

<<Oxalá nunca ninguém nos pedisse nada, nem sequer nos perguntasse, nenhum conselho nem favor nem empréstimo, nem sequer o da atenção (…) Oxalá ninguém se abeirasse de nós dizendo: ‘Por favor’ ou ‘Ouve, sabes?’, ‘Ouve, podias dizer-me?’, ‘Ouve, quero pedir-te: uma recomendação, uma informação, um parecer, uma mãozinha, dinheiro, uma intercessão ou consolo, uma graça, que guardes este segredo ou que mudes por mim e sejas outro, ou que por mim atraiçoes e mintas ou te cales e assim me salves.’» <P><P>Assim começa Dança e sonho, o segundo volume de O teu rosto amanhã, o grande empreendimento de Javier Marías enquanto romancista. Nele reencontramos Jaime Deza, espanhol ao serviço de uma sociedade secreta ao serviço do Estado inglês. <P>Jaime tem o dom maldito de adivinhar o que farão as pessoas no futuro, de entrever nos rostos de hoje os rostos de amanhã. Certa noite, numa missão num clube nocturno de Londres, Jaime está incumbido de entreter a mulher de um homem estratégico, cuja confiança a sua sociedade tenta conquistar. Num segundo de distracção, a mulher desaparece nos braços de um misterioso espanhol. <P>Com um drama iminente no seu encalço, será Jaime o responsável por procurar a mulher desaparecida, passando por lugares em que nem um espião deveria entrar. <P>Em Dança e sonho, Javier Marías deslumbra-nos uma vez mais com a sua prosa inquietante e leva-nos a meditar sobre a natureza humana, sobretudo quando confrontada com a violência e o medo. Uma trama inteligentemente urdida, um mistério cirurgicamente manipulado, uma narrativa fascinante que é também um convite a olhar para dentro de nós

P.S. Eu Amo-te

by Cecelia Ahern

Mais de 1 milhão de cópias vendidas Mais de 57 000 livros vendidos em Portugal Um clássico que cativou o coração de milhares de portugueses O VERDADEIRO AMOR NUNCA MORRE Algumas pessoas esperam a vida inteira para encontrar a sua alma gémea, mas não é o caso de Holly e Gerry. Conheceram-se quando eram estudantes mas sentem que se conhecem desde sempre. Foram mesmo feitos um para o outro. Cada um termina as frases do outro e, mesmo quando discutem, fazem-no a rir. Ninguém consegue imaginar um sem o outro. Até que o inesperado acontece e Holly sente que não pode viver sem Gerry. Três meses depois da morte do amor da sua vida, Holly recebe um pacote misterioso. Gerry deixou uma série de cartas, uma para cada mês após a sua morte, nas quais, com ternura, sabedoria e humor, a encoraja a seguir em frente. Holly perceberá, carta após carta, que a vida é para ser vivida... e que tudo pode ser muito mais bonito se houver um anjo que nos faça companhia. Uma história de amor eterna e inesquecível que conquistou milhões de leitores em todo o mundo e continuará a chegar ao coração das novas gerações de leitores. Porque é sempre tempo de uma história de amor verdadeiro. Os elogios da crítica: «Um coração ferido, intriga e cartas de amor do Além - Ahern escreve de forma precisa mas delicada.»The Irish Times «Construído de forma inteligente, cheio de sabor e muito comovedor.»The Daily Mail «Bonito e inesperado# transmite, ao mesmo tempo, um certo optimismo.»Sunday Express «Este excepcional romance sobre luto, amizade e amor perdido é, ao mesmo tempo, doloroso e edificante.»Express «Leia este livro, é fantástico.»Boston Herald «Um romance bonito e comovente.»The Sunday Telgraph «Uma história agridoce que certamente lhe chegará ao coração.»Glamour «Um sensacional romance de estreia que prova que o amor verdadeiro nunca morre.»Cosmopolitan «Fresco e tocante.»Marie Claire «Intrincado e emocional# realmente fascinante.»Grazia

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