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O Homem Ilustrado

by Ray Bradbury

O Homem Ilustrado é uma figura errante e enigmática; com o seu corpo ricamente adornado por ilustrações, não passa de uma aberração digna de um espectáculo de feira. Agora está velho e procura trabalho, mas em vão. Todos fogem dele quando olham para o mural de multidões, rios, foguetões, sóis ou estrelas que tem gravado na pele. Obra de arte ou feitiçaria que prevê o destino da humanidade? À noite, as ilustrações movem-se e transformam-se, contam histórias sobre viagens no tempo, realidades virtuais ou a vida noutros planetas, e revelam a morte de quem ousa observá-las longamente, ouvir as suas vozes e captar os seus pensamentos. Um dos livros mais famosos de Ray Bradbury, adaptado com sucesso ao cinema, à rádio e à televisão, O Homem Ilustrado mergulha na psicologia e nas emoções mais íntimas do ser humano que habita em mundos futuros mas assustadoramente parecidos com o nosso. Aliando fantasia, lirismo e terror, esta é uma das grandes obras visionárias de Bradbury, que influenciou gerações de escritores, músicos, artistas e cineastas. «Ray Bradbury é detentor de uma imaginação desenfreada e misteriosa, que decerto mereceria o respeito de Edgar Allan Poe.» The Guardian «É impossível ficar indiferente ao vigor da prosa, às imagens e metáforas que jorram sem parar da sua imaginação.» Spectator

Um Certo Lucas

by Julio Cortázar

Inédito até à data no nosso país, Um Certo Lucas não é um volume de contos, nem um romance ou um conjunto de ensaios; é um concentrado de virtuosismo cortáziano, um verdadeiro manual contra a formalidade e o tédio de leitura essencial. Sob o nome de Lucas, um certo Julio oferece ao leitor uma apaixonada colecção de pequenas ficções, sobre os seus pianistas favoritos, sobre os costumes de determinadas famílias argentinas ou o fim de uma história de amor. Transgressor nato e dono de uma estranha sabedoria, também nos apresenta as melhores dicas para calçar sapatos, escrever poemas reversíveis, dar palestras, os modos de sair de um concerto ou de nadar numa piscina infantil. Tudo isto numa prosa lúdica e irónica, com a qual transformou a literatura do século XX. «Julio Cortázar foi um dos grandes mestres do século XX na difícil arte do conto.» — José Mário Silva, Expresso «A capacidade criativa do autor atira-nos exactamente para esse território das situações menos comuns, onde o que às vezes importa é a escrita e os sonhos que ela transporta para defronte dos nossos olhos.» — Fernando Sobral, Jornal de Negócios

O Velho e o Mar [The Old Man and the Sea]

by Ernest Hemingway

The last novel Ernest Hemingway saw published, The Old Man and the Sea has proved itself to be one of the enduring works of American fiction. It is the story of an old Cuban fisherman and his supreme ordeal: a relentless, agonizing battle with a giant marlin far out in the Gulf Stream. Using the simple, powerful language of a fable, Hemingway takes the timeless themes of courage in the face of defeat and personal triumph won from loss and transforms them into a magnificent twentieth-century classic.

Prosa Curta

by Juan Rulfo

Compilação num único volume da prosa curta de Juan Rulfo — os contos de A Planície em Chamas e o texto O Galo de Ouro —, que revolucionou a literatura hispano-americana e mundial Em 1953, dois anos antes de Pedro Páramo, com o qual obteria a consagração internacional como um dos escritores mais influentes do século xx,Juan Rulfo publica a sua primeira obra, um volume de contos com o título A Planície em Chamas. Desde logo, a novidade da sua prosa impressiona e desperta a atenção, nomeadamente pela profundidade das personagens: camponeses que lutam pela subsistência, caciques brutais e revolucionários sanguinários que se cruzam e coexistem num cenário árido e pobre, carregado de solidão, violência e morte. Será ainda nesses anos decisivos, de «pura criação», que é convidado a colaborar nanova vaga do cinema mexicano, nascendo a escrita de O Galo de Ouro, texto admirável, redigido entre 1956 e 1958 para servir como argumento para cinema e publicado em livro somente em 1980. Prosa Curta reúne num único volume toda esta produção literária do autor. «A descoberta de Juan Rulfo — tal como a de Franz Kafka — será, sem dúvida, um capítulo essencial das minhas memórias (...) Não são muito mais de trezentas páginas, mas são quase tantas, e creio que tão perduráveis, como aquelas que conhecemos de Sófocles.» Gabriel García Márquez, Prémio Nobel de Literatura «[Juan Rulfo] deu-nos uma imagem — não uma descrição — da nossa paisagem. As suasintuições e obsessões pessoais incarnaram-se na pedra e na poeira. A sua visão deste mundo é, na realidade, a visão de outro mundo.» Octavio Paz, Prémio Nobel de Literatura

A cor púrpura

by Alice Walker

Um clássico da literatura. Um importante manifesto. Um clássico da literatura americana, aclamado pela crítica e amado por sucessivas gerações de leitores. Tão relevante hoje quanto no ano da sua publicação, é umaextraordinária peça de ficção que combate o ódio, a desigualdade e a violência, ao mesmo tempo que celebra o amor pela vida. «Uma exuberante celebração do que significa ser mulher.» Chimamanda Ngozi Adichie Celie, de 14 anos, escreve cartas a Deus para tentar compreender o que lhe está a acontecer. Órfã de mãe, abusada pelo homem a quem chama "pai", separada da irmã, Netie, privada dos dois filhos e oferecida em casamento a um homem que a maltrata, considera-se «uma negra, pobre e feia". Até que conhece Sugar, a amante do marido. Com a ajuda de Sugar, «a mulher mais linda» que ela viu na vida, Celie descobre não só o paradeiro da irmã desaparecida mas também o próprio corpo, o prazer, o amor e, acima de tudo, a sua voz. Romance epistolar composto pelas cartas que Celie endereça a Deus com uma honestidade brutal e pelos relatos de viagem que Nettie lhe envia de uma missão em África, A Cor Púrpura aborda temas como a violência brutal a que estavam sujeitas as mulheres negras no início do século XX, a relação dos negros com o seu passado de escravatura, e a busca do espiritual num mundo cruel e sem sentido. Galardoado com o prémio Pulitzer e com o National Book Award para o melhor livro de ficção, A Cor Púrpura foi adaptado ao cinema em 1985 por Steven Spielberg e nomeado para 11 Óscares. Os elogios da crítica: «Alice Walker é uma escritora maravilhosamente talentosa.» — The New York Times Book Review «A cor púrpura coloca Walker á altura de Faulkner.» — The Nation «Um romance sempre em vigor.» — Newsweek«Óptimo. Um livro para colocar entre os clássicos da literatura de todos os tempos.» — San Francisco Chronicle «Um livro que genuinamente nos faz pensar.» — Guardian «Uma fábula para o mundo moderno.» — Washington Post«Um livro impressionante e brilhantemente concebido. . . uma saga cheia de alegria e dor, humor e amargura, e uma série de personagens que vivem, respiram e iluminam o mundo das mulheres negras.» — Publishers Weekly«A cor púrpura é uma celebração exuberante de tudo o que significa ser mulher, ser uma mulher negra e gostar das melhores celebrações, é honesta. A honestidade de Alice Walker neste livro é combativa, implacável e redentora. É dessa honestidade que surge a amargura e, no entanto, a amargura nunca macula a humanidade da visão de Walker. Adoro que A cor púrpura não tente amenizar seus golpes, mas também seja corajoso o suficiente para manter uma fé maravilhosamente afirmativa na possibilidade, no perdão, na bondade e na esperança.» — Chimamanda Ngozi Adichie «Uma das escritoras americanas mais talentosas.» — Isabel Allende «Às vezes engraçado, principalmente comovente e ainda enfeitiçado com um encanto de conto de fadas, A cor púrpura aborda bravamente questões sociais e deve ser leitura obrigatória para todos, especialmente para aqueles que ainda optam por fechar os olhos aos abusos e violências cometidos por conta do sexismo e racismo.» — Open Road Review Magazine

Sonhos de Bunker Hill: (Saga Arturo Bandini)

by John Fante

Sonhos de Bunker Hill é o quarto e último romance da famosa Saga de Arturo Bandini, um dos heróis mais autobiográficos da tradição literária. Ditado à mulher depois de ter cegado devido à diabetes, foi publicado em 1982, um ano antes da morte do autor. Na Los Angeles de 1934, frenética e explosiva, Arturo Bandini, o jovem aspirante a escritor em busca de fama que conhecemos em Estrada para Los Angeles, continua a sua saga. Aos vinte e um anos, com os bolsos vazios e a alma carregada de sonhos ingénuos, Bandini tenta ganhar a vida como empregado de mesa no bairro de Bunker Hill, apinhado de imigrantes, bandidos e sonhadores. Com genuína compaixão e admirável engenho, vai desfiando as histórias absurdas das personagens que o acompanham e que irão ser determinantes para que o nosso herói encontre finalmente aquilo que o trouxe à cidade de todas as promessas: uma voz. Será essa descoberta que o levará a Hollywood e, por fim, à tão almejada fama e fortuna. Mas conseguirá Bandini encontrar as respostas para as inquietações que o perseguem? Os elogios da crítica: «Bandini é uma criação literária magnífica. É urgente redescobri-la.» — TLS «Fante foi um deus para mim.» — Charles Bukowski

A Fratura

by Patrick Loiseau

A história pessoal de um naugrágio, seguido de sua superação, por meio da escrita. A luta contra a doença e o espectro social : aquele em que a desintegração do indivíduo caminha de mãos dadas com a desistegração de nossa socidade. “E ao cair da noite – o relógio badalou doze horas – um dos pontos luminosos se amplia, se transforma em luz radiante, incandescente, a mais bonita das cores. E ele a tudo ilumina, eliminando dúvidas e escuridões, esperança gigantesca, amor revelado, mulher última, a de sua vida. Pelo melhor de sua existência, pelas doze horas do relógio que restam a serem vividos, para confrontar no plano real todos os demais pontos luminosos. Ainda ela, Anoushka.”

1933 foi um mau ano

by John Fante

A um ano de terminar o liceu, Dominic Molise não vê o dia de sair da casa familiar, onde dominam a figura do pai, um pedreiro dado a aventuras extraconjugais, e a da mãe beata, que jura ver a Virgem Maria no galinheiro do quintal. Dominic sonha ser uma estrela do baseball, agraciado com grandes vitórias, o reconhecimento público e um grande amor. Mas, em vez disso, está preso numa cidadezinha dilacerada pela pobreza, numa família em que tudo o que se espera é que os filhos façam o mesmo que os pais e os avós. Se a ambição de jogar baseball parece cada vez mais distante, os assuntos do coração também não lhe correm de feição. A história de um jovem dividido entre a tradição e a liberdade, entre a família e a autodeterminação, numa sociedade ressequida por uma devastadora crise económica. A história da luta de um indivíduo que personifica a luta de toda uma classe no tempo da Grande Crise Económica dos anos 30. Um romance cómico e comovente sobre a juventude e a sua dissolução na vida adulta.

Estrada para Los Angeles

by John Fante

Uma obra de cultoO primeiro romance de John Fante, um dos mais emblemáticos autores americanos do século XX.A SAGA DE ARTURO BANDINI, fortemente autobiográfica, celebrizou o autor, ele próprio filho de italo-americanos, que deixou a cidade-natal para fazer vida de escritor em Los Angeles.Saiba como Bandini superou a Grance Recessão.Aos dezoito anos, Arturo Bandini vive com a mãe e a irmã em San Pedro, o porto de Los Angeles. Obrigado, pela morte do pai e pela grande crise de 1929, a trabalhar em empregos duros e mal pagos, tem nas revistas pornográficas o seu único alívio, um hábito muito censurado pela beatice da mãe e da irmã. As suas outras leituras consistem nos livros que procura na biblioteca, obras de grandes autores como Nietzsche e Schopenhauer, que Arturo mal compreende mas que gosta de se gabar de ler. Lê-as, ao mesmo tempo que emprega um vocabulário forçadamente erudito, com a esperança de cumprir o sonho de ser escritor.Arturo Bandini, um italo-americano a tentar vingar na vida em plena Grande Recessão, é uma personagem intrigante, bizarra e absolutamente única, que John Fante nos deu o privilégio de seguir numa saga de quatro volumes. Estrada para Los Angeles, o primeiro romance de Fante, descreve os rituais de iniciação de Bandini na vida adulta, para a qual está gritantemente impreparado.Comentários:«Fante era o meu deus. E eu sabia que os deuses não deviam ser importunados -- não podíamos simplesmente bater-lhes à porta»Charles Bukowski

Estrada para Los Angeles: (Saga Arturo Bandini)

by John Fante

Uma obra de culto. A redescoberta de um grande clássico da literatura americana. Aos 18 anos, Arturo Bandini vive com a mãe e a irmã em San Pedro, o porto de Los Angeles. Com a morte do pai e a crise financeira de 1929, é forçado a aceitar trabalhos duros e mal pagos, que desencadeiam um ciclo de frustração coincidente com a adolescência. Arturo encontra nas revistas pornográficas um escape, hábito condenado pela mãe e irmã assaz beatas. De resto, passa muito tempo na biblioteca, com livros de Nietzsche e Schopenhauer, que mal compreende mas que se gaba de ter lido. A leitura ávida alimenta a esperança de um dia ser escritor. No limiar da vida adulta, Bandini está manifestamente impreparado para a assumir, deixando-se arrebatar por delírios. Rebelde e ambicioso, porém consciente das armadilhas da sua condição social, insiste em perseguir o grande sonho americano, mas está sempre a levar com a porta na cara. Encarna assim toda uma geração que perseguiu essa grande ilusão. A história fascinante deste sonhador ítalo-americano que tenta vencer na vida em plena Grande Depressão alimenta uma saga em quatro volumes que John Fante nos dá o privilégio de conhecer. E tudo começa neste livro perdido durante mais de cinquenta anos, que entretanto se transformou num clássico. Publicada originalmente nos anos 1930, a saga de Arturo Bandini - A primavera há de chegar, Bandini; Estrada para Los Angeles; Pergunta ao pó; Sonhos de Bunker Hill - é a grande obra de John Fante, nome incontornável da literatura americana, mentor de vultos como Charles Bukowski. Foi reeditada nos anos 1980, por recomendação de Bukowski, e descoberta por uma nova geração de leitores, alcançando o estatuto de obra de culto. Não ler John Fante é ignorar uma página imperdível da literatura do século XX. Os elogios da crítica: «Desilusão, frustração, inadaptação e angústia existencial são marcas comuns nas obras de autores de culto, e John Fante é um excelente exemplo disso.» — The Times

O homem sentimental

by Javier Marías

O romance que inaugura a fase mais intimista da obra do imortal Javier Marías. PRÉMIO INTERNACIONAL DE ROMANCE ENNIO FLAIANO «Falar da mestria de Javier Marías é um lugar comum, mas é indisputável. Este é um romance excelente. Subtil na análise psicológica, preciosista no desenvolvimento narrativo, inesperado no desenlace.»Manuel Alvar, ABC «Usando três vértices – diz-nos Marías, como se se tratasse do auge literário de um princípio geométrico – cria-se um mundo de figuras e de relações infinitas.» Juan Benet Decorreram quatro anos desde que o cantor lírico León de Nápoles viu pela primeira vez, no comboio entre Veneza e Madrid, Natalia Manur, acompanhada pelo marido, um abastado banqueiro, e pelo misterioso Dato. É nessa carruagem e entre estas quatro personagens que começa uma história de paixões levada até às últimas consequências. Em torno dos protagonistas, gravitam outras figuras: uma prostituta sempre com pressa, uma antiga estrela da ópera, um meticuloso viúvo, um velho amor. Quem será, no fim de contas, o «homem sentimental»? Um artista e pensador, ou um homem de negócios e de ação? Frequentemente comparado com obras de Proust e de Unamuno – pelo refinamento literário e pela engenhosa construção das personagens e do enredo – O homem sentimental é um romance de amor em que o amor não é visto nem vivido, mas antes intuído e relembrado, como se a sua essência fosse a melancolia e o mistério. Uma história cujo ritmo se acelera progressivamente, atravessada pela habitual ironia fina de Javier Marías, que a conduz a um imprevisível desfecho. «Javier Marías escreve com elegância, astúcia e autêntico suspense. Apesar disso, é a profunda incerteza ontológica no centro da sua obra que a torna tão inquietante e verdadeira ao mesmo tempo.» The Times Literary Supplement «Assombrosamente hábil na construção dos romances, Marías tem um verdadeiro talento para a construção da trama e para os inúmeros enredos das vidas interiores das suas personagens.» Der Spiegel«Um escritor profundamente necessário, um cavaleiro andante, divertido, pungente, cheio de ira e de amor.» The Guardian «Marías é um desses seres raros e preciosos, um simples romancista que ama as histórias e se deixa inquietar pelo mal.» Colm Tóibín, The New York Review of Books«Um espírito profundo, agudo, por vezes perturbador, outras vezes hilariante, sempre inteligente.» Edward St Aubyn, The New York Times Book Review «Um grande escritor.» Salman Rushdie «Através da sua prosa de grande força expressiva, Marías representa a literatura hispânica em todo o mundo.» Mircea Cartarescu«Marías é simplesmente assombroso.» Ali Smith «Marías é de longe o melhor prosador espanhol da atualidade.» Roberto Bolaño «Um dos melhores escritores europeus contemporâneos.» Antony Beevor«Um dos maiores e mais geniais escritores do mundo.» Claudio Magris

O quarto de Giovanni

by James Baldwin

O segundo romance de James Baldwin, uma obra de culto que o firmou definitivamente como um dos grandes escritores americanos do século XX. A belíssima história de um amor condenado à tragédia, "aquilo que sucede quando se tem medo de amar." David, um jovem nova-iorquino, vive ao sabor dos dias em Paris, cidade onde procura tomas rédeas da vida enquanto a noiva passa uma temporada em Espanha. Numa noite de farra num bar clandestino, David conhece Giovanni, um barman italiano, luminoso, sedutor, impertinente, e sente-se irremediavelmente atraído. Os dois homens entregam-se a uma relação intensa, confinada ao quarto de Giovanni, com a nuvem do retorno iminente de Hella a pairar sobre os amantes. Um postal anuncia o inevitável: a noiva estará de volta a Paris. O regresso exige que David escolha entre a normalidade de uma vida segura com Hella e a incerteza de um futuro ao lado de Giovanni, todo ele coração, força e instinto. A decisão do americano culminará numa tragédia inimaginável. Impregnada de paixão, arrependimento e desejo, esta é a história de um trágico triângulo amoroso. E uma obra de culto merecido, que questiona a identidade de vários ângulos. Ao publicá-la em 1956, Baldwin quebrou mais do que um tabu: era um escritor negro a escrever sobre o amor entre dois homens brancos. O seu editor aconselhou-o a queimar o manuscrito, mas volvido este tempo O quarto de Giovanni é uma das obras mais célebres de Baldwin. "Um dos 100 romances que moldaram o nosso mundo." BBC "Uma preciosidade. Uma obra de tremenda imaginação e fulgor." Guardian "De uma beleza aterradora." San Francisco Chronicle "Baldwin prova neste romance que era capaz de fazer milagres com as sombras e os matizes da intimidade." Colm Tóibín

A Porta

by Magda Szabó

Um dos romances mais célebres de Magda Szabó e vencedor do Prémio Femina Étranger, A Porta narra a relação vital entre uma escritora e a sua empregada doméstica,ao mesmo tempo que evoca a história da Hungria do século XX. Romance escrito em tom confessional e vagamente autobiográfico, A Porta narra a estreita relação que se estabelece entre duas mulheres na Hungria dos anos do pós-guerra: Magda, uma jovem escritora, e a sua empregada, Emerence, uma camponesa analfabeta. Magda, até então impedida de publicar, é politicamente reabilitada pelo regime, e torna-se escritora a tempo inteiro, alcançando, aos poucos, o merecido sucesso e reconhecimento social. Ao mudar-se para um apartamento maior, emprega Emerence para a ajudar com as lides domésticas. Esta é uma figura enigmática, respeitada e quase temida pela vizinhança, sobre a qual exerce uma autoridade natural, embora ninguém conheça verdadeiramente o seu passado ou a sua vida privada. A porta de sua casa está sempre fechada. A inesperada e dramática doença do marido de Magda reforçará a ligação e intimidade entre as duas mulheres, as quais, não obstante as enormes diferenças que as separam, estabelecem uma insólita relação de dependência e confiança mútua, que fará Emerence abrir a porta de sua casa a Magda, revelando-lhe os segredos de um passado traumático, ao mesmo tempo que precipita um final trágico na sua relação. Tradução directa do húngaro pelo reconhecido escritor e ensaísta Ernesto Rodrigues. «Um romance que altera o modo como entendemos a nossa própria vida. Uma obra de grande honestidade e delicadeza que expõe a complexa inadequação da comunicação humana, ao mesmo tempo que evoca a agonia da história recente da Hungria.» The New York Times «Uma obra de arte. Um dos triunfos alcançados por Szabó foi ter escrito uma obra profundamente política, enraizada na vida doméstica.» London Review of Books «Um texto brilhante, soberbo e desconcertante.» Le Figaro «Uma confissão inesquecível.» Lire «Um dos mais belos romances europeus do século xx.» ípsilon

Se o disseres na montanha

by James Baldwin

O MAIS IMPORTANTE ROMANCE DE JAMES BALDWIN "Um dos 100 melhores livros de sempre." Time O primeiro e mais ambicioso romance de James Baldwin. Inspirado na juventude do autor, retrata a luta dramática de um jovem procurando desenhar a sua individualidade no seio de uma comunidade segregada. Se o disseres na montanha, publicado em 1953, é o romance que revelou ao mundo o génio de James Baldwin. Romance inaugural da sua obra de ficção, constituiu-se desde logo como marco para muitos outros escritores, ao mesmo tempo que foi conquistando o lugar de clássico da literatura americana. Neste seu primeiro romance, Baldwin dá voz a John Grimes, um rapaz de catorze anos posto perante um dilema num sábado de Março de 1935, no Harlem nova-iorquino. Prestes a fazer catorze anos, na véspera de um sermão na montanha, John está numa encruzilhada que tanto pode ser uma crise como uma epifania. John quer para si um destino diferente daquele que a família e a comunidade lhe reservaram: o de seguir os passos do padrasto, ministro da Igreja Pentecostal. Mas, numa comunidade discriminada, a liberdade de escolher pode não estar nas suas mãos. Ou pode condená-lo a uma segregação ainda mais profunda, dentro de si e entre os seus semelhantes. Com uma precisão lírica e um poderoso simbolismo, com fúria e compaixão, Baldwin espelha em John a luta que ele próprio travou pela autodeterminação - emocional, moral e sexual -, transformando a sua história individual na odisseia colectiva de um povo marcado pela segregação. Ao escrever Se o disseres na montanha, James Baldwin não só criou novas possibilidades para a literatura americana como permitiu aos americanos despertar para uma nova forma de se verem a si mesmos. Os elogios da crítica: "Um livro singular, de um realismo brutal, e de extraordinária sensibilidade e lirismo."Chicago Sunday Tribune "Com imagens vívidas e uma exuberante atenção ao detalhe, Baldwin contou a sua história urgente."The New York Times "Um romance feroz, objectivo e humano."San Francisco Chronicle "O autor não perdeu contacto com as origens da sua identidade - o que faz com que a sua obra possa ser lida e apreciada por uma comunidade de leitores mais vasta e diversa do que qualquer outro autor americano."The Nation "Nas tuas mãos, o verbo fez-se bonito outra vez. Nas tuas mãos, vimos como deve ser a palavra: nem sem sangue, nem sangrenta, mas viva. (#) Os milhares e milhares que se permitiram seduzir pela tua palavra, nesse mesmo gesto fizeram-se mais nobres, civilizados."Toni Morrison, na eulogia a James Baldwin

Sontag: vida e obra

by Benjamin Moser

PRÉMIO PULITZER DE BIOGRAFIA 2020 A biografia inexcedível e definitiva de uma das mais importantes e estimulantes intelectuais do século XX. Susan Sontag é, ela própria, a representação do século XX americano. Emblemática, envolta em mitos e incompreendida, louvada e detestada, tornou-se um símbolo do cosmopolitismo cujo vastíssimo legado intelectual se configura indispensável para compreender a modernidade. Os seus escritos sobre arte, política, feminismo, homossexualidade, drogas, fascismo, freudianismo, radicalismo e comunismo marcaram gerações de leitores com um virtuosismo e uma clarividência únicos. Testemunhou e dissecou as grandes revoluções da segunda metade do século XX: a revolução cubana, a queda do Muro de Berlim, a guerra no Vietname, o cerco de Sarajevo, os conflitos em Israel, momentos-chave do mundo contemporâneo, cujo desfecho tudo mudaria indelevelmente. Neste livro, Benjamin Moser, brilhante biógrafo e escritor, narra estes acontecimentos e examina o trabalho sobre o qual a reputação de Susan Sontag se construiu. Explora a angústia e as inseguranças por trás da formidável persona pública, as suas relações mais íntimas, o conflito interior com a sua sexualidade, que lhe motivava e ensombrava a escrita. Revela ainda as suas tentativas de reagir à crueldade e ao absurdo de um país que perdera o rumo, e a convicção de que a fidelidade à alta cultura era um ativismo em si mesmo. Incluindo quase uma centena de imagens e inúmeras entrevistas conduzidas em diferentes países, este é o primeiro livro que tem como fontes os arquivos privados da escritora e testemunhos inéditos de várias pessoas que com ela privaram. Sontag, vida e obra é o grande romance americano sob a forma de biografia. Livro do ano para o Spectator, Telegraph, New Statesman, Financial Times, O Magazine, Milwaukee Journal Sentinel, Seattle Times «Esta biografia é um monumento. A maior reapresentação de um incomparável gigante da literatura ao público desde a sua morte.» The New York Times «Absolutamente emocionante e consistentemente perspicaz. Este livro pega num colosso intelectual - formidável, intimidante, tantas vezes obstinadamente impessoal no seu trabalho - e devolve-a à dimensão humana. Fascinante.» The New Republic «Moser descreve com brilhantismo uma mulher multifacetada determinada a deixar uma marca na sua geração. E dá-nos a perfeita dimensão de todas as suas facetas - a arrogância, a ansiedade, o alcance! Um enorme feito.» The New York Times Book Review «Fascinante. A biografia de Sontag escrita por Moser é uma introdução à escritora, ao que ela queria e porquê, bem como aos mundos que a inspiraram e àqueles que a rejeitaram.» Los Angeles Times «Que não restem dúvidas sobre o brilhantismo- o extraordinário vigor interpretativo - da biografia de Moser.» The New Statesman «Monumental e sofisticado.» The Atlantic «Sontag era ávida, ardente, determinada, generosa, narcisista, olímpica, obtusa, enlouquecedora, adorável por vezes, mas nunca agradável. Moser teve a confiança e erudição necessárias para juntar todos estes aspetos contraditórios numa biografia totalmente adequada à escala do seu objeto.» The Times Literary Supplement «Brilhante… Precisamos da Sontag, hoje mais do que nunca, e esta biografia mantém-na desafiadoramente viva: argumentativa, obstinada, frequentemente certa, sempre interessante.» The Guardian «Moser consegue o feito quase impossível de capturar Sontag no fulgor do seu génio sombrio e evidentes contradições.» Interview «Uma biografia completa, íntima e absolutamente definitiva da escritora, provocadora e celebridade intelectual Susan Sontag.Com

Cheio de vida

by John Fante

A emoção e o humor vibram em cada linha deste romance. Publicado em 1952, Cheio de vida é o mais autobiográfico - e divertido - dos romances de John Fante, um dos grandes autores americanos do século xx, mentor de Charles Bukowski e precursor da beat generation. Los Angeles, anos 50. Em plena época do mito do «american way of life», todos os californianos sonhavam morar num bairro de vivendas, dedicados à família, à religião e ao enriquecimento. É numa destas casas que vive John Fante, guionista de sucesso em Hollywood, com três romances publicados. Prestes a ser pai, com os bolsos cheios e confiante no futuro, nada parece poder perturbar o idílio de John com a mulher, Joyce. Mas um ataque inesperado de vorazes térmitas à casa de sonho mergulha Joyce num estado de aflição. Enquanto isso, John também tem de acudir ao pai, emigrante italiano, medroso e com queda para o álcool. Entre a relação filial tumultuosa, as crises místicas de Joyce e uma miríade de episódios e desventuras, o casal vive momentos «cheios de vida».

Megan e a Rádio Um Show na Estrada: Um espírito guia, Um tigre fantasma e Uma mãe assustadora! (Como faz... #20)

by Owen Jones

MEGAN E A RÁDIO UM – SHOW NA ESTRADA Um espírito guia, Um tigre fantasma e Uma mãe assustadora! Megan é uma garota de treze anos com poderes sobrenaturais. Alguns deles ainda estão parcialmente desenvolvidos e outros estão funcionando, mas ela ainda não sabe como usá-los. Seu maior problema no momento é encontrar um professor que possa mostrar a ela como lidar com eles da maneira adequada. Outro problema é que ela não conhece ninguém que saiba sobre poderes sobrenaturais. Na verdade, sua mãe é violentamente contra o Sobrenatural, assim como sua mãe também era. As únicas pessoas que parecem dispostas a ajudá-la estão mortas, não que isso faça alguma diferença para Megan. Ela aceita a ajuda deles de braços abertos Em "Megan e a Rádio Um – Festa na praia", Megan e sua amiga Jane vão ao maior evento social juvenil do ano em Feyton, na verdade o maior em vários anos. Megan vê um de seus heróis sob uma nova luz e apresenta a Jane os aspectos de fazer amigos. Durante a meditação, Wacinhinsha, o guia espiritual de Megan, mostra a ela como extrair até a última gota de "bondade" de uma experiência, seja ela boa ou ruim.

Felizes anos de castigo

by Fleur Jaeggy

Felizes anos de castigo conta a história de uma rapariga à procura de si mesma, num colégio interno suíço, nos anos 1950. Respira-se aqui uma atmosfera densa de cativeiro, sensualidade inconfessada e alienação. A protagonista é uma rapariga incomum, que se deixa fascinar por uma outra, bela, sofisticada e inteligente. Entre elas nasce uma relação ambígua, de luz e sombra. Num estilo límpido mas pleno de frémito, Fleur Jaeggy faz reverberar nesta narrativa a corda secreta de um mundo apartado da realidade, onde se vê, numa voragem, «a vida passar pelas janelas». Felizes anos de castigo pertence a uma linha do tempo mais indefinida do que a época ou as pessoas que retrata: desenrola-se na memória, essa espécie de século à parte dos outros.

Lavoura arcaica

by Raduan Nassar

PRÉMIO CAMÕES 2016 O romance central da obra de Raduan Nassar. Uma obra fundamental da literatura contemporânea de língua portuguesa. Uma saga familiar poderosíssima. Lavoura arcaica é o primeiro romance de Raduan Nassar, autor distinguido em 2016 com o Prémio Camões. Publicado em 1975, constituiu uma revelação e uma revolução, conquistando o estatuto de clássico da literatura brasileira. A crescer numa pequena fazenda no Brasil, o jovem André ama a terra e desafia os sermões do pai em virtude dos sentimentos pela irmã Ana. Dividido entre o afecto desmedido da mãe e a severa autoridade do pai, André tem de escolher entre cumprir o destino do filho pródigo ou ser a ovelha tresmalhada. Confrontado entre o corpo e a alma, entre o dever filial e a liberdade, a únicasaída é deixar a casa da família. História familiar com ressonâncias bíblicas, em que se entrelaçam o novelesco, o lírico e uma alta carga sensual, Lavoura arcaica é uma obra-chave da literatura de língua portuguesa. Sobre Lavoura arcaica:«Tal como em Um copo de cólera, mas num registo mais ancestral, mais rústico, o ficcionista escreve como um poeta, com capítulos curtos e longos que são tours de force verbais. Lavoura arcaica sugere que a desunião da família pode ser menos assustadora que a sua união.»Pedro Mexia, Expresso «Um dos romances mais importantes da literatura brasileira.»Cult, Brasil «Um dos pontos mais altos da literatura em língua portuguesa dos nossos tempos.»Folha de S. Paulo, Brasil «O mundo vai cair aos seus pés com este romance.»The Independent, Reino Unido «Ler Raduan Nassar é uma experiência intensa. (...) A forma como combina as palavras resulta num efeito extraordinário.»Times Literary Supplement, Reino Unido «Uma obra-prima, uma rara excepção numa constelação literária cada vez menos interessante.»Die Zeit, Alemanha

O Que Diabos Você Diz: Os Mistérios de Adrien English 3 (Os Mistérios de Adrien English 3 #3)

by Josh Lanyon

Demônios, ameaças de morte e compras de Natal. É época de Natal e Adrien English, o livreiro "mal estrelado e estudioso" e ocasionalmente escritor de mistério deve enfrentar um culto satânico, um professor universitário bonito e excêntrico e sua relação intermitente com o eternamente conflituoso detetive do LAPD Jake Riordan. Sem falar em assassinato...

A primavera há de chegar, Bandini

by John Fante

Enquanto a América agoniza no meio da grande crise dos anos 30, Arturo Bandini, filho de imigrantes italianos, faz a passagem da infância para a adolescência numa pequena cidade do Colorado, desoladora no Inverno que cobre tudo de neve. O pai, pedreiro, desespera com a falta de trabalho e procura consolo no vinho e nas mulheres. A mãe, católica fervorosa, é tão submissa quanto autoritária. À espera da primavera, Arturo debate-se com o primeiro amor e sonha libertar-se do ambiente familiar sufocante. Com Arturo — alter ego de John Fante —, vislumbramos a vida de toda uma comunidade imigrante italiana, pobre, marginalizada e castrada pela religiosidade, imaginamos o que é não ter oportunidades num país que as promete, reconhecemos que a vulnerabilidade dos mais frágeis é inescapável num país que apregoa o sucesso. Afirmando-se simultaneamente como uma radiografia das dores da adolescência, dos laços de família que se desfazem e dos grilhões que deitam por terra os sonhos dos menos favorecidos, esta é uma trama intensa e comovente. A primavera há de chegar, Bandini é o primeiro livro dos quatro que compõem a saga de Arturo Bandini, a grande obra de um nome clássico da literatura americana, mentor de vultos como Charles Bukowski. Publicada originalmente nos anos 30, a saga foi republicada nos anos 80, por recomendação de Bukowski, e descoberta por uma nova geração de leitores, alcançando rapidamente o estatuto de obra de culto, comparável a obras canónicas como À espera no centeio, de Salinger, ou Pela estrada fora, de Kerouac. Não ler John Fante é perder uma página incontornável da literatura do século XX.

Paraíso em Chamas

by Richard Stooker Nathalia Lessa

Deus deu a Ted Erickson o poder de congelar os pecadores. Então, por que o seu próprio corpo está ficando cada vez mais dormente? Uma prostituta, um mendigo sujo... Eles não conseguem sobreviver à habilidade crescente de Ted de exalar o ar frio que vem do Nono Círculo do Inferno. Então, como o adolescente suicida que mora ao lado anda cantando sem parar? No início, Ted Erickson não entende como ou por que ele consegue congelar as coisas assoprando na direção delas. Quando ele acaba de testar sua habilidade nos cães e gatos da vizinhança, ele passa a entender. Deus deu a ele a missão de livrar o mundo dos pecadores. Na época de Noé, Deus limpou os pecadores do mundo com água. Desta vez, ele escolheu o gelo, e escolheu Ted como seu instrumento. Justin Bates, o fã de heavy metal que mora na casa ao lado e planeja se matar por causa do divórcio de seus pais, decide impedir Ted Erickson. Caso Justin morra tentando, ele morreria como um herói e não como um fracote. “Paraíso em Chamas” é uma fantasia sombria de terror, ou um conto de fantasia urbana. Então, volte ao início da página e faça o download de “Paraíso em Chamas” agora.

Curar a dor de costas

by John E. Sarno

Curar a dor de costas é o bestseller do New York Times, mais de 1 milhão de exemplares vendidos,do Dr. John E Sarno, «o médico das costas mais famoso dos Estados Unidos»,que tem ajudado milhares de pessoas a descobrir e estimular a conexão mente-corpo para curar dores de costas sem medicamentos, cirurgia ou fisioterapia. «MAIS DE METADE DA POPULAÇÃO PORTUGUESA SOFRE DE DORES NAS COSTAS.Trata-se mesmo da principal causa de sofrimento em Portugal. Quando se torna crónica, a dor nas costas tem um grande impacto na qualidade de vida.» Science plataform CBMR. Tem dores recorrentes nas costas ou no pescoço? Estas lhe impedem de viver uma vida plena? Se sim, pode estar a sofrer de STM (síndrome de tensão mioneural). A boa notícia é que isso pode mudar! Oferecendo uma solução surpreendente e não invasiva para o que é considerado uma epidemia de dor, a investigação do médico John E. Sarno sobre a síndrome de tensão mioneural revela que o stress, a ansiedade e outros fatores psicológicos, e não problemas estruturais, são a causa da dor crónica. A STM desenvolve-se como resultado de emoções reprimidas que provocam tensão no corpo e privam os músculos e nervos de oxigénio. Com histórias de casos e os resultados de uma pesquisa aprofundada sobre a relação mente-corpo, o autor revela como pode reconhecer as causas emocionais da sua STM e explica como cortar as ligações entre dor mental e física... e começar hoje a recuperar a sua qualidade de vida, sem dores de costas.SEM MEDICAMENTOS * SEM CIRUGIAS * SEM EXERCÍCIOS A DOR DE COSTAS PODE SER CURADA PARA SEMPRE «O Dr. Sarno salvou-me de uma vida de dor.» Howard Stern

Estorvo

by Chico Buarque

CHICO BUARQUE - PRÉMIO CAMÕES 2019 Estorvo é o primeiro romance de Chico Buarque e venceu o Prémio Jabuti. O nosso narrador dorme quando a campainha toca e lhe interrompe o sono. Espreita pelo olho mágico e não reconhece o homem de fato e gravata que procura por si. A campainha insiste, o olho mágico distorce o rosto do outro lado da porta. E isto é o que basta para o narrador fugir de casa e cair numa espiral obsessiva, uma viagem de regresso a lugares esquecidos, de reencontros e recordações estranhamente familiares, uma odisseia que acaba por ser um exílio dentro de si mesmo. Estorvo, o primeiro romance de Chico Buarque, é um texto notável, que se mantém constantemente no limite entre o sonho e a vigília, entre a realidade e a alucinação. E o olho mágico que separa os dois homens talvez seja a melhor metáfora da visão deformada com que onarrador, e o leitor com ele, olha o mundo que lhe é tão familiar e ao mesmo tempo tão distante. E talvez uma metáfora do mundo em que vivemos, em que é tão fácil sentirmo-nos sós. Os elogios da crítica: «O que sobressai é a escrita mais exigente da literatura. Ponto para este cantor e compositor de grande renome, que consegue a proeza de que não o reconheçam nessa obra, a não ser pela assinatura, e por uma de suas qualidades nem sempre bem observadas: o humor fino, muitas vezes cruel, mas em tudo ajustado ao drama brasileiro, que atualmente se representa na boca do lixo em que se transformou a comunicação de massa no país.»Sérgio Sant'anna, Jornal do Brasil «Este romance de Chico Buarque, logo à primeira leitura, afirma-se como uma demonstração exemplar disso mesmo. Estorvo é, quanto a mim, uma peregrinação alucinada em demanda das raízes perdidas, através dum percurso existencial povoado de assombro e de solidão. Aqui todas as funções de equilíbrio das estruturas sociais - família, amizade, poder - perdem a sua consistência formal logo ao primeiro embate e entram em ruptura quando o olhar do protagonista (e do escritor) se prolonga sobre elas.»José Cardoso Pires, Folha de S. Paulo «Estorvo é um livro brilhante, escrito com engenho e mão leve. [...] Esta disposição absurda de continuar igual em circunstâncias impossíveis é a forte metáfora que Chico Buarque inventou para o Brasil contemporâneo, cujo livro talvez tenha escrito.»Roberto Schwarz, Veja «É um belo livro, esse Estorvo de Chico Buarque. Como o título sugere, está longe de ser uma leitura fácil. Muito bem escrito, palavra por palavra (#) Não há descrição que não seja exata, perfeita, acabada em si mesma; para isto não basta "escrever bem"; é preciso uma acuidade intelectual, um poder de observação, que Chico Buarque revela ter à maravilha.»Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo

A Cor Púrpura

by Alice Walker

Um clássico da literatura. Um importante manifesto. Um clássico da literatura americana, aclamado pela crítica e amado por sucessivas gerações de leitores. Tão relevante hoje quanto no ano da sua publicação, é uma extraordinária peça de ficção que combate o ódio, a desigualdade e a violência, ao mesmo tempo que celebra o amor pela vida. «Uma exuberante celebração do que significa ser mulher.» Chimamanda Ngozi Adichie Celie, de 14 anos, escreve cartas a Deus para tentar compreender o que lhe está a acontecer. Órfã de mãe, abusada pelo homem a quem chama "pai", separada da irmã, Netie, privada dos dois filhos e oferecida em casamento a um homem que a maltrata, considera-se «uma negra, pobre e feia". Até que conhece Sugar, a amante do marido. Com a ajuda de Sugar, «a mulher mais linda» que ela viu na vida, Celie descobre não só o paradeiro da irmã desaparecida mas também o próprio corpo, o prazer, o amor e, acima de tudo, a sua voz. Romance epistolar composto pelas cartas que Celie endereça a Deus com uma honestidade brutal e pelos relatos de viagem que Nettie lhe envia de uma missão em África, A Cor Púrpura aborda temas como a violência brutal a que estavam sujeitas as mulheres negras no início do século XX, a relação dos negros com o seu passado de escravatura, e a busca do espiritual num mundo cruel e sem sentido. Galardoado com o prémio Pulitzer e com o National Book Award para o melhor livro de ficção, A Cor Púrpura foi adaptado ao cinema em 1985 por Steven Spielberg e nomeado para 11 Óscares. Os elogios da crítica:«Alice Walker é uma escritora maravilhosamente talentosa.»The New York Times Book Review «A cor púrpura coloca Walker á altura de Faulkner.»The Nation «Um romance sempre em vigor.»Newsweek «Óptimo. Um livro para colocar entre os clássicos da literatura de todos os tempos.»San Francisco Chronicle «Um livro que genuinamente nos faz pensar.»Guardian «Uma fábula para o mundo moderno.»Washington Post «Um livro impressionante e brilhantemente concebido. . . uma saga cheia de alegria e dor, humor e amargura, e uma série de personagens que vivem, respiram e iluminam o mundo das mulheres negras.»Publishers Weekly «A cor púrpura é uma celebração exuberante de tudo o que significa ser mulher, ser uma mulher negra e gostar das melhores celebrações, é honesta. A honestidade de Alice Walker neste livro é combativa, implacável e redentora. É dessa honestidade que surge a amargura e, no entanto, a amargura nunca macula a humanidade da visão de Walker. Adoro que A cor púrpura não tente amenizar seus golpes, mas também seja corajoso o suficiente para manter uma fé maravilhosamente afirmativa na possibilidade, no perdão, na bondade e na esperança.»Chimamanda Ngozi Adichie «Uma das escritoras americanas mais talentosas.»Isabel Allende «Às vezes engraçado, principalmente comovente e ainda enfeitiçado com um encanto de conto de fadas, A cor púrpura aborda bravamente questões sociais e deve ser leitura obrigatória para todos, especialmente para aqueles que ainda optam por fechar os olhos aos abusos e violências cometidos por conta do sexismo e racismo.»Open Road Review Magazine

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